sexta-feira, 5 de outubro de 2012

"Mercedes Benz" Janis Joplin




                                                    Janis Joplin- Mercedes Benz
                                                                  Tradução:

Eu gostaria de fazer uma canção de uma grande importância social e poética
Segue assim
(musica)

Oh Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes benz ?
Todos meus amigos dirigem porsches eu preciso compensar.
Trabalhei duro a vida toda, sem ajuda dos meus amigos,
Então Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes Benz?

Oh Senhor, você não vai me comprar uma TV a cores ?
"Dialing For Dollars"(Prog.deTV) está tentando me encontrar.
Eu espero pela entrega cada dia até as três,
Então Senhor, você não vai me comprar uma TV a cores?

Senhor, você não vai me comprar uma noite na cidade ?
Eu estou contando com você, Senhor, por favor não me desaponte.
Prove que você me ama e pague a próxima rodada,
Então Senhor, você não vai me comprar uma noite na cidade ?

Todo mundo!
Oh Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes Benz?
Todos meus amigos dirigem porsches eu preciso compensar.
Trabalhei duro a vida toda, sem ajuda dos meus amigos,
Então Senhor, você não vai me comprar uma Mercedes Benz?

Janis Joplin é um clássico do Rock sem sombra de dúvida, mas o motivo pelo qual postei esta musica é a critica ao capitalismo selvagem e desumano tratado por Janis.
O que prova também que desde aquela época as marcas ( de produtos ) já eram visadas, quem possuía um carro de marca era melhor visto. Ou seja: aqueles que tinham as melhores posses melhor seriam vistos pelo resto da sociedade, passando a fazer parte de um grupo elitista, alimentado pela competição, ambição, e ouso dizer, inveja e descontentamento.
A competição sempre alavancou grandes revoluções pelo mundo; é necessário uma boa competição para fábricas se desenvolverem e para o dinheiro continuar o ciclo. Como na revolução industrial, a competitividade foi decisiva para o sucesso dessa nova era.
Hoje em dia a competição, a má distribuição de renda e os fins que damos ao nosso direito são deploráveis, criando um individualismo crescente na mente das pessoas que passam a se ver de acordo com sua classe social, não como humanos, mas como competidores. Como manequins do capitalismo. Apenas como máquinas movidas pelo dinheiro. 
 
 
Camila Costa nº 6


"Não há descanso para a maldade." Cage The Elephant.





                                     Ain't No Rest For The Wicked by Cage The Elephant

                                                                               Tradução:
 Eu estava caminhando rua abaixo,
Quando fora do canto do meu olho
Vi uma coisinha bonitinha se aproximar de mim.
Ela disse:"Eu nunca vi um homem
Parecer tão solitário,
Gostaria de uma companhia?
Se você pagar o preço certo
Sua noite será boa,
E você pode ir e me mandar em meu caminho."
Eu disse: "Você é uma coisinha tão doce e jovem
Por que fazer isso com você mesma?"
Ela olhou para mim e foi isso o que ela disse:

"Oh, não há descanso para os mal intencionados,
Dinheiro não cresce em árvores.
Tenho contas para pagar,
Tenho bocas para alimentar,
Não há nada nesse mundo de graça.
Sei que não posso desacelerar,
Eu não posso recuar,
Embora você saiba, eu bem que gostaria.
Não, não há descanso para os ma intencionados,
Até que fechemos os olhos para sempre."

Nem mesmo quinze minutos depois
Eu ainda estava caminhando rua abaixo,
Quando vi a sombra de um homem rastejar fora de visão.
E então ele chega por tras
E poem uma arma na minha cabeça,
Ele deixou claro que não estava querendo briga.
Ele disse: "Dê-me tudo que tem
Eu quero seu dinheiro, não sua vida,
Mas se você tentar se mover não vou pensar duas vezes."
Eu disse: "Pode ficar com a minha grana
Mas primeiro você sabe que eu tenho de perguntar
O que te fez querer viver esse tipo de vida?"

Ele disse: "Oh, não há descanso para os mal intencionados,
Dinheiro não cresce em árvores.
Eu tenho contas para pagar,
Eu tenho bocas para alimentar,
Não há nada nesse mundo de graça.
Sei que não posso desacelerar,
Eu não posso recuar,
Embora você saiba, eu bem que gostaria.
Não, não há descanso para os mal intencionados,
Até que fechemos os olhos para sempre."

Agora, algumas horas se passaram
E eu estava sentando na minha casa,
O dia estava indo embora e chegando ao fim.
Então eu liguei a televisão
E mudei para o jornal,
Quase não pude compreender o que vi.
Eu vi um padre algemado, ele roubara dinheiro da igreja,
Ele encheu sua conta bancária com honestos dólares de contas.
Mesmo assim, não posso falar muito
Porque eu sei que somos todos iguais,
Ah sim, todos temos que satisfazer aqueles desejos.

"Oh, não há descanso para os mal intencionados,
Dinheiro não cresce em árvores.
Nos temos contas para pagar,
Nos temos bocas para alimentar,
E não há nada nesse mundo de graça.
Sei que não posso desacelerar,
Não podemos recuar,
Embora você saiba, nos bem que gostaríamos.
Não, não há descanso para os mal intencionados,
Até que fechemos os olhos para sempre."


Resolvi postar esse vídeo da minha banda predileta, Cage the Elephant, por que a musica é nada mais nada menos que uma crítica a sociedade, aos costumes, ao capitalismo e ao valor exagerado ( e por vezes necessário ) que damos ao dinheiro, culpa completa do capitalismo selvagem que deixou de ser ideológico há muitos anos atrás.
Para conseguir capital somos capazes de extremos, como vender o corpo, roubar ou sequestrar e usar de artifícios indignos, como o exemplo do pastor que rouba seus fiéis, usando a sua sagrada fé contra seguidores desprotegidos.
O dinheiro não é apenas super fulo mas necessário, hoje em dia não se vive sem dinheiro, logo, trabalhamos, crescemos e vivemos por ele alimentando um mercado financeiro desigual que nunca acaba.
 E por fim deixarei uma frase que exprime umas das idéias que devem ser mantidas em nossas mentes independentes de meio, condição ou nível social que tenhamos:
" Conheço uma pessoa tão pobre, mas tão pobre, que tudo o que ela tinha era dinheiro. "

Gabriela C. Martins. nº 11

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Arte Urbana


Você com certeza já deve ter visto algo de diferente pelas ruas que deve ter atraído a sua atenção. Uma figura estranha mesclada às edificações, um desenho abstrato no muro que você achou legal, um cachecol de lã enrolado em uma placa ao lado do semáforo, ou até mesmo uma "Vaca" pintada no meio de uma calçada (de acrílico, não real kk). Ver essas coisas, não é muito melhor que ver aqueles panfletos colados nos muros sobre eventos, e se deparar com diversas placas de "VOTE EM MIM" (Principalmente agora nestes tempos de eleições) em que ficam espalhadas pelas calçadas, pelos muros também e até "pichadas" nos muros, piorando as grandes cidades que já pouco belas as vezes são.
A arte urbana, pelo menos ao meu ponto de vista, considero-a ótima pelo simples fato de que anima a pessoa que se depara com tal coisa nos dias estressantes de serviço/estudos ao invés de ficar pensando apenas nos problemas de hoje e até mesmo os de amanha que terá de enfrentar juntamente ao trânsito infernal que em São Paulo quem já pegou a Av.Bandeirantes às 19hrs, deve conhecer muito bem.
Agora pergunto a você, o que você acha desta arte?

 

by Horácio Jayme / n° 14 / 3° E.M.

Estudantes protestam contra aprovação de cotas em universidades federais


   No dia 17 de agosto de 2012, manifestantes protestaram na Avenida Paulista, em São Paulo, contra a aprovação de leis de cotas, que institui 50% de vagas por curso e turno das universidades federais para quem tenha feito integralmente o ensino médio em escolas públicas e para afrodescendentes. 

    A reserva será dividida meio a meio. Metade das cotas, ou 25% do total de vagas, será destinada aos estudantes negros, pardos ou indígenas de acordo com a proporção dessas populações em cada estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    A outra metade das cotas será destinada aos estudantes que tenham feito todo o segundo grau em escolas públicas e cujas famílias tenham renda per capita até um salário mínimo e meio. Para os defensores da proposta, esse modelo que combina cotas raciais e sociais é o mais amplo e uniformiza as políticas de reserva de vagas que existem nas diversas universidades federais.
   O governo precisa aprender que educação não é despesa e sim investimento. Não adianta "tapar o sol com a peneira". Em vez de aumentar as vagas para pessoas que tenham estudado em escola pública, por que não melhorar a condição de educação desta? Enquanto aos afrodescendentes, o sistema de cotas raciais também é um meio de discriminação. Afinal, todos somos iguais ou não?


Vanessa Vaz, 23